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O conceito de metaverso foi criado e descrito por Neal Stephenson, no romance de ficção científica Snow Crash (1992), para retratar uma realidade futurística, habitada por avatares de seus usuários. 

O termo possui várias interpretações mas, simplificadamente, nada mais é do que um ambiente digital que conecta o mundo virtual com o mundo real, e oferece experiências imersivas. 

O Fortnite e o Roblox são exemplos dessa nova realidade. Os games possuem milhares de criadores de experiências e milhões de usuários, e permitem que as pessoas explorem mundos que existem apenas no meio digital. Nesse universo, elementos da realidade são usados para criar as próprias regras de funcionamento e de sociabilidade entre jogadores.

O metaverso é visto como uma possibilidade de estabelecer a presença online, de romper as barreiras comerciais entre o ambiente físico e virtual e de aproximar os clientes das empresas, já que hoje, quase tudo o que vivemos e experimentamos é através das telas de smartphones e computadores. 

A comercialização de itens digitais, como por exemplo, vendas de imóveis, roupas e acessórios exclusivos, já movimenta bilhões de dólares. A expectativa é que o mercado atinja US$ 400 bilhões de dólares por ano até 2025.

Além do ganho financeiro, a visibilidade dentro do metaverso também fortalece relações e ainda há a possibilidade de identificar possíveis promotores da marca.

Marcas como Balenciaga, Nike Air Jordan, Havaianas, Gucci, Stella Artois e Itaú já investiram em ações dentro de metaversos para marcar presença e abocanhar uma boa fatia desse mercado dos mundos virtuais imersivos.